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Um Novo Modelo Cosmológico: Inflação Impulsionada por Radiação com Horizontes Causais Locais e Redistribuição de Energia por Desvio para o Vermelho

Proponho um modelo cosmológico no qual a era inflacionária é impulsionada pela pressão de radiação em vez de um campo escalar de inflaton. Começando com uma expansão linear na era de Planck, o universo transita para uma inflação exponencial em \(t \approx 10^{22} \, t_P\) à medida que o espaço-tempo se estende além dos horizontes causais, redefinindo a velocidade da luz (\(c\)) como um parâmetro localmente invariante. Hypothesizes-se que a energia perdida pelo desvio para o vermelho dos fótons é redistribuída na pressão de radiação, alimentando assim a inflação e garantindo a conservação de energia em um universo em expansão. Regiões locais de Minkowski preservam a invariância de \(c\), abordando os problemas do horizonte e da planicidade, enquanto reconciliam a relatividade especial com a recessão superluminal cosmológica. Oito testes observacionais são delineados, com assinaturas esperadas no CMB, ondas gravitacionais e estruturas em grande escala. Os dados atuais estão alinhados com \(\Lambda\)CDM, mas não excluem este modelo, deixando um caminho aberto para validação com experimentos futuros de alta precisão.

1. Introdução

A cosmologia padrão \(\Lambda\)CDM descreve um Big Bang quente em \(t = 0\), seguido por um breve período inflacionário de \(t \approx 10^{-36} \, \text{s}\) a \(10^{-34} \, \text{s}\). Esta era é impulsionada por um campo escalar “inflaton”, cujo potencial produz uma expansão exponencial (\(a(t) \propto e^{Ht}\)) [1, 2]. Isso resolve os problemas do horizonte e da planicidade e deixa impressões no fundo cósmico de micro-ondas (CMB). Apesar de seu sucesso, \(\Lambda\)CDM depende de ingredientes especulativos: uma partícula inflaton não detectada, paisagens potenciais finamente ajustadas e uma tolerância à aparente não conservação de energia devido ao desvio para o vermelho dos fótons.

Introduzo uma alternativa impulsionada por radiação. Meu modelo começa com uma expansão linear, transita naturalmente para uma inflação exponencial quando os fótons dominam e os horizontes se desconectam, e continua na era acelerada moderna. Três princípios centrais distinguem este quadro:

  1. Nenhum inflaton necessário. A própria pressão de radiação, impulsionada pela energia de desvio para o vermelho, conduz a inflação.
  2. Conservação de energia restaurada. A energia perdida pelo desvio para o vermelho é reciclada termodinamicamente na pressão de radiação, realizando trabalho no universo em expansão.
  3. Invariância local de \(c\). Dentro de cada região causal, os observadores medem a mesma velocidade da luz, consistente com os postulados de Einstein. Globalmente, a recessão superluminal surge naturalmente da desconexão causal.

2. Quadro Teórico

2.1 Expansão Linear Inicial (\(t = 0\) a \(t = 10^{20} \, t_P\))

Na era de Planck (\(t = 1 \, t_P = 5.39 \times 10^{-44} \, \text{s}\)), o universo se expande linearmente com um fator de escala \(a(t) \propto t\). Seu tamanho próprio é \(R(t) = ct\), e a densidade de energia está na escala de Planck:

\[ \rho \approx 5 \times 10^{96} \, \text{kg} \, \text{m}^{-3}. \]

A equação de Friedmann governa a expansão:

\[ H^2 = \left(\frac{\dot{a}}{a}\right)^2 = \frac{8\pi G \rho}{3} - \frac{k c^2}{a^2}, \]

com \(H = 1/t\) e curvatura insignificante. Nesta fase, os fótons estão ausentes, então a pressão de radiação ainda não contribui.

2.2 Início da Pressão de Radiação (\(t = 10^{20} \, t_P\))

Em \(t \sim 10^{20} \, t_P \, (\sim 10^{-36} \, \text{s})\), a formação de partículas produz fótons em um plasma de quarks-glúons a \(T \approx 10^{28} \, \text{K}\). A pressão de radiação surge:

\[ P = \frac{1}{3}\rho c^2, \qquad \rho = \frac{a T^4}{c^2}, \]

com \(a = 7.566 \times 10^{-16} \, \text{J} \, \text{m}^{-3} \, \text{K}^{-4}\). Isso resulta em \(P \sim 10^{92} \, \text{Pa}\). Embora enorme, a gravidade ainda domina, e a expansão permanece desacelerada.

2.3 Desconexão Causal e Invariância Local de \(c\) (\(t = 10^{22} \, t_P\))

Em \(t \approx 10^{22} \, t_P \, (\sim 10^{-34} \, \text{s})\), o raio do universo excede seu horizonte tipo Schwarzschild:

\[ r_s = \frac{2GM}{c^2}, \quad M = \rho \cdot \frac{4}{3} \pi R^3, \quad R = ct. \]

Quando o horizonte de partículas \(d_p \approx ct\) ultrapassa \(r_s\), as regiões se desconectam causalmente.

Dentro de cada região de horizonte, os observadores medem \(c = 3 \times 10^8 \, \text{m/s}\), consistente com os experimentos mentais de Einstein de trem e foguete. No entanto, globalmente, as velocidades de recessão excedem \(c\), como na cosmologia padrão. Eu parametrizo isso como:

\[ c_{\text{eff}} = c_0 \left(\frac{a_0}{a}\right)^\beta, \qquad \beta > 0, \]

não implicando uma variação literal de \(c\), mas codificando sua localidade. Assim, \(c\) permanece invariante para qualquer observador dentro de seu horizonte causal, enquanto a expansão superluminal global reflete a desconexão, não uma violação da relatividade.

2.4 Redistribuição de Energia por Desvio para o Vermelho

Em \(\Lambda\)CDM, a energia dos fótons diminui à medida que os comprimentos de onda se esticam:

\[ E = \frac{hc}{\lambda}, \quad \lambda \propto a, \quad E \propto a^{-1}. \]

A aparente perda de energia é atribuída à expansão, sem uma lei de conservação global.

Meu modelo resolve esse paradoxo: a energia perdida pelo desvio para o vermelho é absorvida nos horizontes causais e redistribuída na pressão de radiação, realizando efetivamente trabalho na métrica:

\[ \Delta E_{\text{desvio para o vermelho}} \;\rightarrow\; \Delta P_{\text{raiação}} \cdot V. \]

2.4.1 Desvio para o Vermelho como Trabalho na Métrica

O princípio de equivalência de Einstein identifica a gravidade com a aceleração. Isso fornece uma maneira concreta de ver o desvio para o vermelho não como destruição de energia, mas como sua conversão em trabalho cinético.

Experimento Mental: Considere um laser azul disparado para cima a partir da superfície de um planeta. Os fótons saem do potencial gravitacional e chegam a um observador distante com desvio para o vermelho. Para o observador, cada fóton parece carregar menos energia. No entanto, o laser na fonte experimentou a massa-energia total dos fótons emitidos: ele transferiu momento consistente com sua energia sem desvio e pressão de radiação.

Para onde foi a energia “perdida”? Ela foi investida no campo gravitacional, realizando o trabalho necessário para elevar os fótons para fora do poço potencial.

Por analogia, na cosmologia, fótons emitidos em tempos iniciais perdem energia por desvio para o vermelho cosmológico. Localmente, a região emissora experimenta sua pressão de radiação completa. Mas globalmente, o déficit aparente não é perdido; ele foi convertido em trabalho na métrica – especificamente, em expansão acelerada.

\[ \Delta E_{\text{fóton}} \;=\; W_{\text{expansão}} . \]

2.4.2 Termodinâmica do Horizonte e Mecanismo de Redistribuição

Com base nesta analogia, proponho que os horizontes causais atuam como mediadores da energia de desvio para o vermelho:

  1. Transferência de Energia. A energia dos fótons diminui como \(E \propto a^{-1}\). Em vez de desaparecer, essa energia é absorvida nos horizontes de partículas ou limites causais tipo Schwarzschild.
  2. Mapeamento do Desvio para o Vermelho Gravitacional. Assim como o desvio para o vermelho gravitacional transfere energia para o campo, o desvio para o vermelho cosmológico transfere energia para a expansão da métrica.
  3. Termodinâmica do Horizonte. Os horizontes possuem entropia (\(S \propto A/4\)) e temperatura (Gibbons–Hawking). A energia desviada para o vermelho contribui para a entropia do horizonte e, por meio do quadro termodinâmico de gravidade de Padmanabhan [3], reaparece como pressão que realiza trabalho na expansão.
  4. Aumento da Pressão.

\[ P = \frac{1}{3}\rho c_{\text{eff}}^2 + \Delta P_{\text{desvio para o vermelho}}, \]

modificando a equação de aceleração:

\[ \frac{\ddot{a}}{a} = -\frac{4\pi G}{3}\left(\rho + \frac{3P}{c^2}\right). \]

Com \(\Delta P_{\text{desvio para o vermelho}} > 0\), a expansão acelera sem invocar um inflaton.

2.4.3 Considerações Formais

Formalizar este mecanismo requer:

2.5 Era Moderna

Em \(t \approx 2.6 \times 10^{71} \, t_P\) (13,8 bilhões de anos), a temperatura do CMB é \(T = 2.7 \, \text{K}\), e a pressão de radiação diminuiu para \(P \sim 10^{-31} \, \text{Pa}\). No entanto, o mesmo mecanismo mediado por horizontes persiste: a energia de desvio para o vermelho continua a alimentar a aceleração cósmica, contribuindo para a dinâmica de tempo tardio geralmente atribuída à energia escura (\(\Omega_\Lambda \approx 0.7\)).

3. Avanços Conceituais

  1. Nenhum inflaton necessário. A inflação surge naturalmente da pressão de radiação intensificada pela energia de desvio para o vermelho, eliminando a necessidade de um campo escalar não detectado.
  2. Conservação de energia restaurada. A energia de desvio para o vermelho é reciclada na pressão de radiação, alinhando a expansão com princípios termodinâmicos.
  3. Invariância local de \(c\). O postulado de Einstein é válido dentro de regiões causais, enquanto a recessão superluminal é explicada pela separação de horizontes.

4. Testes Observacionais e Assinaturas Esperadas

Proponho oito testes observacionais, cada um com assinaturas distintas que podem diferenciar este modelo do \(\Lambda\)CDM.

4.1 Anisotropias do CMB

4.2 Densidade de Energia de Radiação Dependente do Desvio para o Vermelho

4.3 Fundo de Ondas Gravitacionais (GWB)

4.4 Tensão de Hubble e Aceleração de Tempo Tardio

4.5 Estrutura em Escala de Horizonte

4.6 Deslocamentos de Linhas Espectrais

4.7 Assinaturas Termodinâmicas do Horizonte

4.8 Nucleossíntese Primordial

5. Comparação com \(\Lambda\)CDM

Característica \(\Lambda\)CDM Modelo Impulsionado por Radiação
Motor da Inflação Campo inflaton escalar Pressão de radiação + energia de desvio para o vermelho
Conservação de Energia Não definida globalmente Imposta termodinamicamente via horizontes
Velocidade da Luz Invariante globalmente Invariante localmente dentro de horizontes
Problemas de Horizonte/Planicidade Resolvidos pelo inflaton Resolvidos por radiação + horizontes
Energia Escura Constante cosmológica (\(\Lambda\)) Continuação do mecanismo de desvio para o vermelho-radiação
Previsões do CMB Espectro padrão Melhorias em pequena escala, possíveis diferenças no modo B
Tensão de Hubble Não resolvida \(H_0\) intermediário natural
Status Observacional Suportado, mas incompleto Consistente com dados, ainda não falsificado

6. Discussão

Este quadro reformula a inflação como um processo termodinâmico intrínseco à radiação, sem a necessidade de um inflaton especulativo. Ele fornece um mecanismo para a conservação de energia em espaço-tempo em expansão e reconcilia os postulados locais da relatividade com horizontes cosmológicos.

Desafios permanecem. A dinâmica exata da redistribuição de energia por desvio para o vermelho requer maior desenvolvimento matemático, e simulações numéricas das equações de Friedmann modificadas são essenciais. A discriminação observacional dependerá de missões futuras (CMB-S4, Euclid, LISA, SKA).

7. Conclusão

Apresento uma cosmologia na qual a pressão de radiação, modulada por horizontes causais e energia de desvio para o vermelho, impulsiona tanto a inflação quanto a expansão atual. Este modelo elimina a necessidade de um inflaton hipotético, restaura a consistência termodinâmica e reconcilia a invariância local de \(c\) de Einstein com a superluminalidade cosmológica. Os dados atuais são compatíveis com \(\Lambda\)CDM, mas os testes observacionais propostos oferecem um caminho para validação ou falsificação.

Referências

[1] Planck Collaboration, Planck 2018 Results. VI. Cosmological Parameters, Astron. Astrophys. 641, A6 (2020). [2] Guth, A. H., Inflationary Universe, Phys. Rev. D 23, 347 (1981). [3] Padmanabhan, T., Thermodynamical Aspects of Gravity: New Insights, Rep. Prog. Phys. 73, 046901 (2010). [4] BICEP2/Keck Collaboration, Improved Constraints on Primordial Gravitational Waves, Phys. Rev. Lett. 121, 221301 (2018).

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